Sobre as Penas Eternas

Palavras de Kardec



Com o atrativo de recompensas e temor de castigos, procura-se estimular o homem para o bem e desviá-lo do mal. Se esses castigos, porém, lhe são apresentados de forma que a sua razão se recuse a admiti-los, nenhuma influência terão sobre ele. Longe disso, rejeitará tudo: a forma e o fundo. Se, ao contrário, lhe apresentarem o futuro de maneira lógica, ele não o repelirá. O Espiritismo lhe dá essa explicação.

A doutrina da eternidade das penas, em sentido absoluto, faz do Ente Supremo um Deus implacável. Seria lógico dizer-se, de um soberano, que é muito bom, muito magnânimo, muito indulgente, que só quer a felicidade dos que o cercam, mas que ao mesmo tempo é cioso, vingativo, de inflexível rigor e que pune com o castigo extremo as três quartas partes dos seus súditos, por uma ofensa, ou uma infração de suas leis, mesmo quando praticada pelos que não as conheciam? Não haveria aí contradição? Ora, pode Deus ser menos bom do que o seria um homem?

Outra contradição. Pois que Deus tudo sabe, sabia, ao criar uma alma, se esta viria a falir ou não. Ela, pois, desde a sua formação, foi destinada à desgraça eterna. Será isto possível, racional? Com a doutrina das penas relativas, tudo se justifica. Deus sabia, sem dúvida, que ela faliria, mas lhe deu meios de se instruir pela sua própria experiência, mediante suas próprias faltas. É necessário, que expie seus erros, para melhor se firmar no bem, mas a porta da esperança não se lhe fecha para sempre e Deus faz que, dos esforços que ela empregue para o conseguir, dependa a sua redenção. Isto toda gente pode compreender e a mais meticulosa lógica pode admitir. Menos cépticos haveria, se deste ponto de vista fossem apresentadas as penas futuras.

Na linguagem vulgar, a palavra eterno é muitas vezes empregada figuradamente, para designar uma coisa de longa duração, cujo termo não se prevê, embora se saiba muito bem que esse termo existe. Dizemos, por exemplo, os gelos eternos das altas montanhas, dos pólos, embora saibamos, de um lado, que o mundo físico pode ter fim e, de outro lado, que o estado dessas regiões pode mudar pelo deslocamento normal do eixo da Terra, ou por um cataclismo. Assim, neste caso, o vocábulo - eterno não quer dizer perpétuo ao infinito.

Quando sofremos de uma enfermidade duradoura, dizemos que o nosso mal é eterno. Que há, pois, de admirar em que Espíritos que sofrem há anos, há séculos, há milênios mesmo, assim também se exprimam? Não esqueçamos, principalmente, que, não lhes permitindo a sua inferioridade divisar o ponto extremo do caminho, crêem que terão de sofrer sempre, o que lhes é uma punição.

Demais, a doutrina do fogo material, das fornalhas e das torturas, tomadas ao Tártaro do paganismo, está hoje completamente abandonada pela alta teologia e só nas escolas esses aterradores quadros alegóricos ainda são apresentados como verdades positivas, por alguns homens mais zelosos do que instruídos, que assim cometem grave erro, porquanto as imaginações juvenis, libertando-se dos terrores, poderão ir aumentar o número dos incrédulos. A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral (974). Os que têm acompanhado, como nós, as peripécias da vida e dos sofrimentos de além-túmulo, através das comunicações espíritas, hão podido convencer-se de que, por nada terem de material, eles não são menos pungentes. Mesmo relativamente à duração, alguns teólogos começam a admiti-la no sentido restritivo acima indicado e pensam que, com efeito, a palavra eterno se pode referir às penas em si mesmas, como conseqüência de uma lei imutável, e não à sua aplicação a cada indivíduo. No dia em que a Religião admitir esta interpretação, assim como algumas outras também decorrentes do progresso das luzes, muitas ovelhas desgarradas reunirá.

Biograia de Chico Xavier

Chico Xavier

Médium brasileiro

Chico Xavier (1910-2002) foi um médium brasileiro, reconhecido como o maior psicógrafo de todos os tempos. Com 4 anos de idade já via e ouvia os espíritos e conversava com eles. Com 5 anos ficou órfão de mãe e foi entregue aos cuidados da madrinha, que lhe castigava por qualquer motivo. Várias vezes ouviu sua falecida mãe dizer que enviaria um anjo para reunir novamente a família. A segunda esposa de seu pai, Cidália Batista reuniu todos os seus irmãos e ainda teve mais cinco filhos.
Sua personalidade lhe causava vários problemas na escola. Com 17 anos iniciou os estudos do espiritismo e fundou o Centro Espírita Luiz Gonzaga. Iniciou-se na prática da psicografia escrevendo dezessete páginas. Publicou vários livros com mensagens e criou sua fundação para ajudar os pobres. Exerceu várias funções para ajudar no sustento da família e aposentou-se pelo Ministério da Agricultura. Chico personifica o espiritismo no Brasil. Figura popular era procurado por grande número de pessoas que queriam conselhos e contato com entes falecidos. Segundo a Federação Espírita do Brasil Chico Xavier participou de sua primeira reunião espírita em 7 de maio de 1927.
Chico Xavier (1910-2002) nasceu no dia 2 de abril em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Filho do operário inculto e humilde e da lavadeira Maria João de Deus. O casal teve nove filhos que ficaram órfão de mãe quando Chico tinha cinco anos de idade. Seu pai se viu obrigado a entregar alguns dos seus nove filhos aos cuidados de pessoas amigas e Chico Xavier ficou aos cuidados de sua madrinha, mulher nervosa que o maltratava cruelmente. Várias vezes ouvia sua falecida mãe dizer que enviaria um anjo para reunir toda a família. A segunda esposa de seu pai, reuniu todos os seus irmãos e ainda teve mais cinco filhos.
A situação era difícil. O salário do chefe da família dava escassamente para o necessário e os meninos precisavam estudar. Foi então que a boa madrasta teve a ideia de fazer uma horta e vender os legumes. Em algumas semanas, o menino já estava na rua com o cesto de verduras. Desta forma, conseguiram melhorar a renda e voltar a frequentar as aulas.
Em janeiro de 1919, com a saída do chefe da casa para o trabalho e das crianças para a escola, a madrasta era obrigada, algumas vezes, a deixar a casa pois precisava buscar lenha. Foi então que a vizinha, se aproveitando da ausência de todos, passou a colher as verduras sem permissão da família. Preocupada a madrasta não querendo ofender a amiga, pediu a Chico Xavier que pedisse um conselho ao espírito de sua mãe. O menino foi ao quintal e rezou como fazia sempre que queria conversar com sua mãe e lhe contou o problema. Sua mãe lhe disse que realmente não deviam brigar com os vizinhos e lhe deu a sugestão de que toda vez que sua madrasta se ausentasse, entregasse a chave de casa a vizinha, para que ela tomasse conta da casa. Dessa forma, a vizinha, responsável pela casa, não tocou mais nas hortaliças.
Passados todos esses problemas, o menino não viu sua genitora com tanta frequência. Mas passou a ter sonhos. À noite, levantava-se agitado e conversava com os espíritos. De manhã, contava as peripécias de pessoas mortas, coisas que ninguém podia compreender. O pai resolveu levá-lo ao vigário de Matozinhos, que, após ouvi-lo, recomendou que o garoto não lesse mais jornais, revistas e livros. Disse-lhe que ninguém volta a conversar depois da morte. O menino chorava nos braços de sua madrasta, criatura piedosa e compreensiva.
Ao conversar com sua mãe, triste por não ser compreendido por ninguém, escutou dela que precisava modificar seus pensamentos, que não deveria ser uma criança indisciplinada, para não ganhar antipatia dos outros. Deveria aprender a se calar e que, quando se lembrasse de alguma lição ou experiência recebida em sonho, que a seguisse. Precisava aprender a obediência para que Deus um dia lhe concedesse a confiança dos outros. E durante 7 anos consecutivos, de 1920 a 1927, ele não teve mais qualquer contato com sua mãe.
Integrado na comunidade católica, obedecia às obrigações que lhe eram indicadas pela Igreja. Confessava-se, comungava, comparecia pontualmente a missa e acompanhava as procissões. Levantava cedo para começar as tarefas escolares e em seguida seguia para o serviço da fábrica onde trabalhava de três da tarde, para sair as onze da noite.
Em 1925 deixou a fábrica, empregando-se na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho, onde o trabalho começava das seis e meia da manhã e seguia até oito da noite. As perturbações noturnas continuaram, depois de dormir, caia em transe profundo. Em 1927 uma de suas irmãs caiu doente. Um casal de espíritas, reunido com familiares da doente, realizaram a primeira sessão espírita que teve lugar em sua casa. Na mesa, dois livros, "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e o "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec. Ouviu da mãe: "Meu filho, eis que nos achamos juntos novamente. Os livros a nossa frente são dois tesouros de luz. Estude-os, cumpra com seus deveres e, em breve, a bondade divina nos permitirá mostrar a você seus novos caminhos".
A primeira e única professora de Chico que descobriu sua mediunidade psicográfica foi D. Rosália. Fazia passeios campestres com os alunos que deveriam, no dia seguinte, levar-lhe uma composição, descrevendo o passeio. A de Chico tirava sempre o primeiro lugar. Desconfiada, D. Rosália, um dia, fez o passeio mais cedo e, na volta, pediu que os alunos fizessem a composição em sua presença. Chico, novamente, tira o primeiro lugar, escrevendo uma verdadeira página literária sobre o amanhecer e daí tirando conclusões evangélicas. Rosália mostrou aos amigos íntimos a composição e todos foram unânimes em reconhecer que aquilo, se não fora copiado, era então dos espíritos.
Ao entrar para o funcionalismo público, como datilógrafo, na Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura, começa a demonstrar sua admiração pela natureza. Distante 6 quilômetros da cidade, despertou seu amor pela natureza. Vê em tudo poesia e oração, vida, verdade, luz, beleza e amor. Acima de tudo sente a presença de Deus.
Em 7 maio de 1927 foi realizada a primeira sessão espírita no lar dos Xavier, em Pedro Leopoldo. Em junho do mesmo ano foi cogitada a fundação de um núcleo doutrinário. Em fins de 1927 o Centro Espírita Luiz Gonzaga, sediado na residência de José Cândido Xavier, que se fez presidente da instituição, estava bem frequentado. As reuniões eram realizadas nas segundas e sextas-feiras.
A nova sede do Grupo Espírita Luiz Gonzaga foi construída no local onde se erguia, antigamente, a casa de Maria João de Deus, mãe de Chico Xavier. Em 8 de julho de 1927, Chico Xavier fez a primeira atuação do serviço mediúnico, em público. Seu primeiro livro psicografado foi publicado em 1931. Nesse mesmo amo Chico passou a receber as primeiras poesias de "Parnaso de Além -Túmulo", que foi lançado em julho de 1932. Em 1950, Chico Xavier já havia escrito pela sua psicografia, mais de 50 livros.
Vivia num ritmo constante de atividades mediúnicas, estava conhecidíssimo no Brasil e em vários outros países. Seus livros versavam assuntos filosóficos, científicos e sobretudo, realçando os Evangelhos, escrevendo e traduzindo, de forma clara e precisa, as Lições do Livro da Vida.
Em 5 de janeiro de 1959 mudou-se para Uberaba, sob a orientação dos Benfeitores Espirituais, iniciando nessa mesma data, as atividades mediúnicas, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã. Deu início a famosa peregrinação. Aos sábados, saindo da "Comunhão Espírita-Cristã", o bondoso médium visitava alguns lares carentes, levando-lhes a alegria de sua presença amiga, acompanhado por grande número de pessoas. Sob a luz das estrelas e de um lampião que seguia a frente, iluminando as escuras ruas da periferia, ia contando fatos de grande beleza espiritual.
A cidade de Uberaba, transformou-se num pólo de atração de inúmeros visitantes das mais variadas regiões do Brasil, e até mesmo do exterior, que aqui aportam com o objetivo de conhecer o médium. Aqueles que conhecem a sua vida e a sua obra não medem distâncias para vê-lo. Seu trabalho sempre consistiu na divulgação doutrinária e em tarefas assistenciais, aliadas ao evangélico, prestando esclarecimentos e reconforto aos que o procuravam.
Os direitos autorais de seus livros publicados, são cedidos, gratuitamente, às editoras espíritas ou a quaisquer outras entidades. Chico psicografou 451 livros, reproduzia o que os espíritos lhe transmitiam. Seus livros foram traduzidos para vários países. Psicografou várias cartas de mortos para suas famílias.
Chico morreu no dia 30 de junho, de parada cardíaca, após reclamar de dores no peito e nas costas, segundo sua família. Encontrado morto em seu quarto, na cidade de Uberaba, pelo filho adotivo Eurípedes Humberto.

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Contato: (63) 9237 3423

SER ESPÍRITA

Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.
Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial;  é deter uma grave responsabilidade.
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança. Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
 Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.
O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença. 
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus. 
Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente. Anormal é não ser bom. 
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura. 
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante. 
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber". 
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.
Isto é ser espírita.
Com as bênçãos de Jesus, nosso Mestre.

 Do Livro "Aprendendo a lidar com as crises" de Wanderley Pereira.

Meu Anjo

Leia "Meu Anjo" de Fausto Oliveira e aprenda técnicas para ajudar eliminar problemas de: depressão-medo-fobia-insegurança-geral, traumas de infância-timidez e problemas emocionais em geral. aprenderá também técnicas para ter harmonia conjugal, sentimental e familiar.
O livro "Meu Anjo" do parapsicólogo fausto oliveira, não se trata de um anjo de asas e sim de uma força interior que existe dentro de nós, dentro do nosso subconsciente. O livro "Meu Anjo" também explica tudo sobre regressão de memória, como funciona e de onde vem todos os problemas que afetam os seres humanos. conhecendo o mecanismo de como funciona a sua mente, tudo poderá ser transformado e ter uma vida melhor em todos os aspectos inclusive descobrir a pessoa certa no amor, transformar para melhor a pessoa amada e identificar a sua verdadeira alma gêmea.
Quando adquirir este precioso livro best-seller que já vendeu milhares de exemplares, comece a leitura a partir da página nº 84 até o final, depois comece a ler do início normal. trata-se de um grande segredo que existe entre linhas com técnicas subliminares que certamente entrará em contato com o seu subconsciente e com certeza maravilhas aconteceram em sua vida. Milhares de pessoas em todo o mundo nos escrevem e ligam para o nosso instituto que: a partir do momento que leram este livro tiveram suas vidas transformadas. temos toda a comprovação de milhares de cartas recebidas de todas as partes do mundo a disposição de quem interessar.
Não se trata de milagres e sim de uma grande realidade, a partir do momento que você descobre o poder mental que possui e passa a praticar as leis da mente e do criador, tudo se transforma em sua vida.


Para baixar clique na capa do livro!


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sobre as Penas Eternas

Palavras de Kardec



Com o atrativo de recompensas e temor de castigos, procura-se estimular o homem para o bem e desviá-lo do mal. Se esses castigos, porém, lhe são apresentados de forma que a sua razão se recuse a admiti-los, nenhuma influência terão sobre ele. Longe disso, rejeitará tudo: a forma e o fundo. Se, ao contrário, lhe apresentarem o futuro de maneira lógica, ele não o repelirá. O Espiritismo lhe dá essa explicação.

A doutrina da eternidade das penas, em sentido absoluto, faz do Ente Supremo um Deus implacável. Seria lógico dizer-se, de um soberano, que é muito bom, muito magnânimo, muito indulgente, que só quer a felicidade dos que o cercam, mas que ao mesmo tempo é cioso, vingativo, de inflexível rigor e que pune com o castigo extremo as três quartas partes dos seus súditos, por uma ofensa, ou uma infração de suas leis, mesmo quando praticada pelos que não as conheciam? Não haveria aí contradição? Ora, pode Deus ser menos bom do que o seria um homem?

Outra contradição. Pois que Deus tudo sabe, sabia, ao criar uma alma, se esta viria a falir ou não. Ela, pois, desde a sua formação, foi destinada à desgraça eterna. Será isto possível, racional? Com a doutrina das penas relativas, tudo se justifica. Deus sabia, sem dúvida, que ela faliria, mas lhe deu meios de se instruir pela sua própria experiência, mediante suas próprias faltas. É necessário, que expie seus erros, para melhor se firmar no bem, mas a porta da esperança não se lhe fecha para sempre e Deus faz que, dos esforços que ela empregue para o conseguir, dependa a sua redenção. Isto toda gente pode compreender e a mais meticulosa lógica pode admitir. Menos cépticos haveria, se deste ponto de vista fossem apresentadas as penas futuras.

Na linguagem vulgar, a palavra eterno é muitas vezes empregada figuradamente, para designar uma coisa de longa duração, cujo termo não se prevê, embora se saiba muito bem que esse termo existe. Dizemos, por exemplo, os gelos eternos das altas montanhas, dos pólos, embora saibamos, de um lado, que o mundo físico pode ter fim e, de outro lado, que o estado dessas regiões pode mudar pelo deslocamento normal do eixo da Terra, ou por um cataclismo. Assim, neste caso, o vocábulo - eterno não quer dizer perpétuo ao infinito.

Quando sofremos de uma enfermidade duradoura, dizemos que o nosso mal é eterno. Que há, pois, de admirar em que Espíritos que sofrem há anos, há séculos, há milênios mesmo, assim também se exprimam? Não esqueçamos, principalmente, que, não lhes permitindo a sua inferioridade divisar o ponto extremo do caminho, crêem que terão de sofrer sempre, o que lhes é uma punição.

Demais, a doutrina do fogo material, das fornalhas e das torturas, tomadas ao Tártaro do paganismo, está hoje completamente abandonada pela alta teologia e só nas escolas esses aterradores quadros alegóricos ainda são apresentados como verdades positivas, por alguns homens mais zelosos do que instruídos, que assim cometem grave erro, porquanto as imaginações juvenis, libertando-se dos terrores, poderão ir aumentar o número dos incrédulos. A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral (974). Os que têm acompanhado, como nós, as peripécias da vida e dos sofrimentos de além-túmulo, através das comunicações espíritas, hão podido convencer-se de que, por nada terem de material, eles não são menos pungentes. Mesmo relativamente à duração, alguns teólogos começam a admiti-la no sentido restritivo acima indicado e pensam que, com efeito, a palavra eterno se pode referir às penas em si mesmas, como conseqüência de uma lei imutável, e não à sua aplicação a cada indivíduo. No dia em que a Religião admitir esta interpretação, assim como algumas outras também decorrentes do progresso das luzes, muitas ovelhas desgarradas reunirá.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Biograia de Chico Xavier

Chico Xavier

Médium brasileiro

Chico Xavier (1910-2002) foi um médium brasileiro, reconhecido como o maior psicógrafo de todos os tempos. Com 4 anos de idade já via e ouvia os espíritos e conversava com eles. Com 5 anos ficou órfão de mãe e foi entregue aos cuidados da madrinha, que lhe castigava por qualquer motivo. Várias vezes ouviu sua falecida mãe dizer que enviaria um anjo para reunir novamente a família. A segunda esposa de seu pai, Cidália Batista reuniu todos os seus irmãos e ainda teve mais cinco filhos.
Sua personalidade lhe causava vários problemas na escola. Com 17 anos iniciou os estudos do espiritismo e fundou o Centro Espírita Luiz Gonzaga. Iniciou-se na prática da psicografia escrevendo dezessete páginas. Publicou vários livros com mensagens e criou sua fundação para ajudar os pobres. Exerceu várias funções para ajudar no sustento da família e aposentou-se pelo Ministério da Agricultura. Chico personifica o espiritismo no Brasil. Figura popular era procurado por grande número de pessoas que queriam conselhos e contato com entes falecidos. Segundo a Federação Espírita do Brasil Chico Xavier participou de sua primeira reunião espírita em 7 de maio de 1927.
Chico Xavier (1910-2002) nasceu no dia 2 de abril em Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Filho do operário inculto e humilde e da lavadeira Maria João de Deus. O casal teve nove filhos que ficaram órfão de mãe quando Chico tinha cinco anos de idade. Seu pai se viu obrigado a entregar alguns dos seus nove filhos aos cuidados de pessoas amigas e Chico Xavier ficou aos cuidados de sua madrinha, mulher nervosa que o maltratava cruelmente. Várias vezes ouvia sua falecida mãe dizer que enviaria um anjo para reunir toda a família. A segunda esposa de seu pai, reuniu todos os seus irmãos e ainda teve mais cinco filhos.
A situação era difícil. O salário do chefe da família dava escassamente para o necessário e os meninos precisavam estudar. Foi então que a boa madrasta teve a ideia de fazer uma horta e vender os legumes. Em algumas semanas, o menino já estava na rua com o cesto de verduras. Desta forma, conseguiram melhorar a renda e voltar a frequentar as aulas.
Em janeiro de 1919, com a saída do chefe da casa para o trabalho e das crianças para a escola, a madrasta era obrigada, algumas vezes, a deixar a casa pois precisava buscar lenha. Foi então que a vizinha, se aproveitando da ausência de todos, passou a colher as verduras sem permissão da família. Preocupada a madrasta não querendo ofender a amiga, pediu a Chico Xavier que pedisse um conselho ao espírito de sua mãe. O menino foi ao quintal e rezou como fazia sempre que queria conversar com sua mãe e lhe contou o problema. Sua mãe lhe disse que realmente não deviam brigar com os vizinhos e lhe deu a sugestão de que toda vez que sua madrasta se ausentasse, entregasse a chave de casa a vizinha, para que ela tomasse conta da casa. Dessa forma, a vizinha, responsável pela casa, não tocou mais nas hortaliças.
Passados todos esses problemas, o menino não viu sua genitora com tanta frequência. Mas passou a ter sonhos. À noite, levantava-se agitado e conversava com os espíritos. De manhã, contava as peripécias de pessoas mortas, coisas que ninguém podia compreender. O pai resolveu levá-lo ao vigário de Matozinhos, que, após ouvi-lo, recomendou que o garoto não lesse mais jornais, revistas e livros. Disse-lhe que ninguém volta a conversar depois da morte. O menino chorava nos braços de sua madrasta, criatura piedosa e compreensiva.
Ao conversar com sua mãe, triste por não ser compreendido por ninguém, escutou dela que precisava modificar seus pensamentos, que não deveria ser uma criança indisciplinada, para não ganhar antipatia dos outros. Deveria aprender a se calar e que, quando se lembrasse de alguma lição ou experiência recebida em sonho, que a seguisse. Precisava aprender a obediência para que Deus um dia lhe concedesse a confiança dos outros. E durante 7 anos consecutivos, de 1920 a 1927, ele não teve mais qualquer contato com sua mãe.
Integrado na comunidade católica, obedecia às obrigações que lhe eram indicadas pela Igreja. Confessava-se, comungava, comparecia pontualmente a missa e acompanhava as procissões. Levantava cedo para começar as tarefas escolares e em seguida seguia para o serviço da fábrica onde trabalhava de três da tarde, para sair as onze da noite.
Em 1925 deixou a fábrica, empregando-se na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho, onde o trabalho começava das seis e meia da manhã e seguia até oito da noite. As perturbações noturnas continuaram, depois de dormir, caia em transe profundo. Em 1927 uma de suas irmãs caiu doente. Um casal de espíritas, reunido com familiares da doente, realizaram a primeira sessão espírita que teve lugar em sua casa. Na mesa, dois livros, "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e o "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec. Ouviu da mãe: "Meu filho, eis que nos achamos juntos novamente. Os livros a nossa frente são dois tesouros de luz. Estude-os, cumpra com seus deveres e, em breve, a bondade divina nos permitirá mostrar a você seus novos caminhos".
A primeira e única professora de Chico que descobriu sua mediunidade psicográfica foi D. Rosália. Fazia passeios campestres com os alunos que deveriam, no dia seguinte, levar-lhe uma composição, descrevendo o passeio. A de Chico tirava sempre o primeiro lugar. Desconfiada, D. Rosália, um dia, fez o passeio mais cedo e, na volta, pediu que os alunos fizessem a composição em sua presença. Chico, novamente, tira o primeiro lugar, escrevendo uma verdadeira página literária sobre o amanhecer e daí tirando conclusões evangélicas. Rosália mostrou aos amigos íntimos a composição e todos foram unânimes em reconhecer que aquilo, se não fora copiado, era então dos espíritos.
Ao entrar para o funcionalismo público, como datilógrafo, na Fazenda Modelo do Ministério da Agricultura, começa a demonstrar sua admiração pela natureza. Distante 6 quilômetros da cidade, despertou seu amor pela natureza. Vê em tudo poesia e oração, vida, verdade, luz, beleza e amor. Acima de tudo sente a presença de Deus.
Em 7 maio de 1927 foi realizada a primeira sessão espírita no lar dos Xavier, em Pedro Leopoldo. Em junho do mesmo ano foi cogitada a fundação de um núcleo doutrinário. Em fins de 1927 o Centro Espírita Luiz Gonzaga, sediado na residência de José Cândido Xavier, que se fez presidente da instituição, estava bem frequentado. As reuniões eram realizadas nas segundas e sextas-feiras.
A nova sede do Grupo Espírita Luiz Gonzaga foi construída no local onde se erguia, antigamente, a casa de Maria João de Deus, mãe de Chico Xavier. Em 8 de julho de 1927, Chico Xavier fez a primeira atuação do serviço mediúnico, em público. Seu primeiro livro psicografado foi publicado em 1931. Nesse mesmo amo Chico passou a receber as primeiras poesias de "Parnaso de Além -Túmulo", que foi lançado em julho de 1932. Em 1950, Chico Xavier já havia escrito pela sua psicografia, mais de 50 livros.
Vivia num ritmo constante de atividades mediúnicas, estava conhecidíssimo no Brasil e em vários outros países. Seus livros versavam assuntos filosóficos, científicos e sobretudo, realçando os Evangelhos, escrevendo e traduzindo, de forma clara e precisa, as Lições do Livro da Vida.
Em 5 de janeiro de 1959 mudou-se para Uberaba, sob a orientação dos Benfeitores Espirituais, iniciando nessa mesma data, as atividades mediúnicas, em reunião pública da Comunhão Espírita Cristã. Deu início a famosa peregrinação. Aos sábados, saindo da "Comunhão Espírita-Cristã", o bondoso médium visitava alguns lares carentes, levando-lhes a alegria de sua presença amiga, acompanhado por grande número de pessoas. Sob a luz das estrelas e de um lampião que seguia a frente, iluminando as escuras ruas da periferia, ia contando fatos de grande beleza espiritual.
A cidade de Uberaba, transformou-se num pólo de atração de inúmeros visitantes das mais variadas regiões do Brasil, e até mesmo do exterior, que aqui aportam com o objetivo de conhecer o médium. Aqueles que conhecem a sua vida e a sua obra não medem distâncias para vê-lo. Seu trabalho sempre consistiu na divulgação doutrinária e em tarefas assistenciais, aliadas ao evangélico, prestando esclarecimentos e reconforto aos que o procuravam.
Os direitos autorais de seus livros publicados, são cedidos, gratuitamente, às editoras espíritas ou a quaisquer outras entidades. Chico psicografou 451 livros, reproduzia o que os espíritos lhe transmitiam. Seus livros foram traduzidos para vários países. Psicografou várias cartas de mortos para suas famílias.
Chico morreu no dia 30 de junho, de parada cardíaca, após reclamar de dores no peito e nas costas, segundo sua família. Encontrado morto em seu quarto, na cidade de Uberaba, pelo filho adotivo Eurípedes Humberto.

Vote no maior Brasileiro de todos os tempos!

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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Grupo Fraternal Allan Kardec



Grupo Fraternal Allan Kardec
Contato: (63) 9237 3423

SER ESPÍRITA

Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.
Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial;  é deter uma grave responsabilidade.
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança. Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
 Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.
O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença. 
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus. 
Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente. Anormal é não ser bom. 
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura. 
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante. 
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber". 
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.
Isto é ser espírita.
Com as bênçãos de Jesus, nosso Mestre.

 Do Livro "Aprendendo a lidar com as crises" de Wanderley Pereira.

domingo, 8 de abril de 2012

Meu Anjo

Leia "Meu Anjo" de Fausto Oliveira e aprenda técnicas para ajudar eliminar problemas de: depressão-medo-fobia-insegurança-geral, traumas de infância-timidez e problemas emocionais em geral. aprenderá também técnicas para ter harmonia conjugal, sentimental e familiar.
O livro "Meu Anjo" do parapsicólogo fausto oliveira, não se trata de um anjo de asas e sim de uma força interior que existe dentro de nós, dentro do nosso subconsciente. O livro "Meu Anjo" também explica tudo sobre regressão de memória, como funciona e de onde vem todos os problemas que afetam os seres humanos. conhecendo o mecanismo de como funciona a sua mente, tudo poderá ser transformado e ter uma vida melhor em todos os aspectos inclusive descobrir a pessoa certa no amor, transformar para melhor a pessoa amada e identificar a sua verdadeira alma gêmea.
Quando adquirir este precioso livro best-seller que já vendeu milhares de exemplares, comece a leitura a partir da página nº 84 até o final, depois comece a ler do início normal. trata-se de um grande segredo que existe entre linhas com técnicas subliminares que certamente entrará em contato com o seu subconsciente e com certeza maravilhas aconteceram em sua vida. Milhares de pessoas em todo o mundo nos escrevem e ligam para o nosso instituto que: a partir do momento que leram este livro tiveram suas vidas transformadas. temos toda a comprovação de milhares de cartas recebidas de todas as partes do mundo a disposição de quem interessar.
Não se trata de milagres e sim de uma grande realidade, a partir do momento que você descobre o poder mental que possui e passa a praticar as leis da mente e do criador, tudo se transforma em sua vida.


Para baixar clique na capa do livro!


segunda-feira, 2 de abril de 2012

 
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